segunda-feira, 11 de outubro de 2010

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HANDEBOL: QUADRA X AREIA

Diferente do handebol de quadra, no handebol de areia ou beach handball o Brasil é potencia mundial, acumula títulos, inclusive dois mundiais no masculino e um mundial no feminino. Porém, até mesmo praticantes do outro handebol desconhecem issso.


Aqui vão as principais regras do beach handball:





Tamanho da quadra: 27m x 12m, com áreas de 6m em linhas paralelas à linha de fundo.





Tiro de árbitro: Na quadra, cada equipe sai com a bola em um tempo. Na areia, a saída é dada com um tiro de árbitro (bola ao alto) no centro da quadra, em ambos os sets.


Número de jogadores: 4 jogadores em quadra.


Tempo de jogo: São dois sets de 10 minutos, podendo haver um set de desempate, chamado de “Shoot out”.


Impossibilidade de empate: Se um set termina empatado, é dada uma nova saída de bola e ele é decidido no gol de ouro.


Shoot out: Se cada equipe ganha um set, há um set de desempate chamado de “Shoot out” (também conhecido como um contra o goleiro, aqui no Brasil). É uma espécie de tiro de 6m em movimento. O jogador, do seu campo de defesa, passa para o seu goleiro e corre para receber a bola e realizar o lançamento contra o gol adversário. Inicialmente são 5 cobranças para cada equipe. Nele são mantidos os mesmos critérios para gols de 1 ou 2 pontos dos sets normais.


Tiro de 6 metros: Na quadra é tiro de 7m, na areia, de 6m.


Assimetria ataque x defesa: Se na quadra jogam 6 x 6 na linha, na areia o goleiro sempre vai ao ataque, proporcionando um ataque de 4 jogadores contra 3 defensores.


Fair Play: O jogo limpo é um dos fundamentos do handebol de areia. Na quadra o contato físico entre os jogadores é muito forte, na areia ele deve ser evitado ao máximo e as faltas são sempre mais brandas. Qualquer atitude mais grosseira é punida.


Exclusão: No lugar dos famosos “2 minutos”, há a exclusão. A equipe fica com um jogador a menos até que a posse de bola seja trocada.


Gols de dois pontos: Gols de goleiro e gols espetaculares valem dois pontos. Os gols espetaculares são entendidos, por convenção, como o gol de aérea (no qual o jogador deve pegar a bola no ar e lançá-la antes de tocar o solo) e o gol de giro (no qual o jogador deve entrar de frente para o gol, realizar um giro de 360 graus no ar e lançá-la antes de tocar o solo)


Substituições em toda extensão da área de jogo: Os jogadores de linha podem ser substituídos por toda área de jogo, o que dá uma dinâmica diferente ao jogo. Cada equipe fica com um lado da quadra para isso.


Vejo nosso quadro com as diferenças entre QUADRA X AREIA:
 

NA PRÁTICA FICA ASSIM:


OS MELHORES DO MUNDO

Você sabe quem são os grandes jogadores de Handebol do mundo? Aqui vão alguns nomes importantes:




 Nikola Karabatic



Ele participou da equipe nacional de handebol francesa que recebeu a medalha de bronze no Campeonato Europeu de Handebol em 2008. Foi artilheiro no campeonato, juntamente com Ivano Balić e Lars Christiansen, e eleito o "Jogador Mais Valioso" do campeonato. Em 2008 ganhou a medalha de ouro com a França nos Jogos Olímpicos de Pequim ao bater a Islândia na final por 28 a 23, marcando oito gols.



Ivano Balić, é um jogador croata que atualmente joga no RK Zagreb da Croacia. Ivano Balić foi eleito o melhor jogador do mundo em 2003 e 2006 se tornando hoje um dos grandes destaques do handebol mundial

Luc Abalo, o gênio dos gols bonitos é ala direita da seleção francesa.

Simplesmente o "Pelé do Hand", Jackson Richardson é Francês, foi um grande Armador Central do Portland San Antonio.

Esse é nosso! O cara já foi considerado 3° melhor jogador do mundo. Joga no Frisch-Auf da Alemanha e é Armador Esquerdo.

 
Goleira da nossa seleção, é a melhor atleta da modalidade, entre as 6 do mundo em 2007.



Chana Masson joga atualmente no Copenhague (Dinamarca), mas já foi campeã europeia pelo El Serrobus-ESP (2000).


 

Christian "Blacky" Schwarzer, jogou simplesmente seis campeonatos mundiais, cinco europeus e três olimpíadas. Foi um dos maiores pivôs da Alemaha.
 
Gro Hammerseng é capitã da seleção da Noroega, foi escolhida a segunda melhor jogadora de handebol do mundo.

Nadine Krause (GER). Ninguém segura essa alemã, número um no ranking em 2007 e em 2006

Pascal Hens



Este alemão é fera! é Ala do HSV Hamburg. Muitos vídeos com suas jogadas na Web.

segunda-feira, 1 de março de 2010

ENSINANDO HANDEBOL




Ainda se comete o erro de realizar um treinamento altamente especializado - unilateral - precocemente em crianças e adolescentes" (Ehret et al., 2002). No handebol, este erro é percebido principalmente quando analisamos o treinamento dos fundamentos técnicos, já que a maioria dos profissionais militantes na área se utiliza apenas do ensino através da repetição mecânica do gesto técnico, sem colocá-lo no contexto do jogo em si.


TREINAMENTO DE BASE


O treinamento de base tem início por volta dos 10 anos de idade e em nossa opinião se constitui no período ideal para o início dos trabalhos com os fundamentos técnicos da modalidade esportiva praticada.


Segundo Guerra (2003) os principais objetivos do treinamento de base são:


• Apresentar os conteúdos técnicos e táticos do esporte, através da combinação de pequenos grupos (3 pessoas no máximo).


• Desenvolver a capacidade tática individual do aluno no sentido de enfatizar que o mesmo deve compreender a ação tática, independente do seu nível de rendimento pessoal.


• Desenvolver a capacidade de jogo básica.


Normalmente se afirma que uma sessão de treinamento de base é dividida em 3 fases distintas: jogos motores, fase de fundamentos e jogo de aplicação.


Na fase de jogos motores, como o próprio nome indica, são utilizados jogos que estimulem o desenvolvimento das habilidades motoras específicas do esporte, através de um trabalho que priorize a ludicidade e recreação no intuito de despertar a motivação dos alunos para aquela sessão de treinamento. Esta fase contribui com o aquecimento, com o exercício do pensamento cognitivo e com o exercício dos comportamentos técnicos/táticos/normativos do esporte praticado.


A fase de fundamentos é aquela onde são trabalhadas as técnicas específicas do esporte. No caso do handebol, os passes, recepções, progressões, arremessos e dribles são as técnicas básicas desenvolvidas. Nesta fase tanto podem ser usados jogos como também exercícios.


Por último temos a fase do jogo de aplicação, cujo objetivo é desenvolver jogos-teste no próprio treinamento, os quais deverão ser construídos em função das técnicas básicas trabalhadas na fase de fundamentos.


FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO HANDEBOL


Empunhadura - é a forma de segurar a bola de handebol com uma das mãos. A mesma deve ser segurada com as falanges distais dos cinco dedos abertos e com a palma da mão em uma posição ligeiramente côncava.

Observações: os dedos devem abarcar a maior superfície possível da bola, os dedos devem exercer uma certa força (pressão) na bola para que ela esteja bem segura. Sendo que a pressão exercida pelos dedos polegar e mínimo é muito importante para o êxito da empunhadura.
Recepção - Deve ser feita sempre com as duas mãos paralelas e ligeiramente côncavas voltadas para frente.

Recentemente os atletas utilizam-se comumente também da recepção com uma das mãos.

Passes - São movimentos que permitem a bola ir de um jogador a outro, desta forma ele necessita sempre da interdependência de no mínimo duas pessoas. Os tipos de passes podem ser classificados da seguinte maneira:
• Passes acima do ombro: podem ser realizados em função da trajetória da bola para frente ou oblíquo, sendo que ambos podem ser: retificado ou bombeado.
• Passes em pronação: lateral e para trás.
• Passes por de trás da cabeça: lateral e diagonal.
• Passes por de trás do corpo: lateral e diagonal.
• Passe para trás: na altura da cabeça com extensão do pulso.
• Passe quicado: quando a bola toca o solo uma vez antes de ser recepcionado pelo companheiro, nesse tipo de passe a bola é atirada ao solo em trajetória diagonal.

Arremesso - É um fundamento realizado sempre em direção ao gol. A maioria dos arremessos pode ser denominada "de ombro" e seguem basicamente a mesma descrição de movimento a seguir - a bola deve ser empunhada, palma da mão voltada para frente, cotovelo ligeiramente acima da linha do ombro, a bola deve ser levada na linha posterior a da cabeça e no momento do arremesso ser empurrada para frente com um movimento de rotação do úmero.

Os arremessos podem ser classificados em função da forma de execução:
• Com apoio - significa que um dos pés do arremessador ou ambos esteja(m) em contato com o solo.
• Em suspensão - significa que no momento do arremesso não há apoio de nenhum tipo do arremessador com o solo.
• Com queda - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o mesmo realiza uma queda, normalmente a mesma se dá dentro da área adversária e de frente - arremesso bastante comum entre os pivôs e eventualmente entre os pontas.
• Com rolamento - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o mesmo realiza um rolamento, na maioria das vezes um rolamento de ombro. Este tipo de arremesso é mais comum entre os pontas4 e eventualmente por pivôs.

Drible - É o movimento de bater na bola contra o solo com uma das mãos estando o jogador parado ou em movimento.
Arremesso - É um fundamento realizado sempre em direção ao gol. A maioria dos arremessos pode ser denominada "de ombro" e seguem basicamente a mesma descrição de movimento a seguir - a bola deve ser empunhada, palma da mão voltada para frente, cotovelo ligeiramente acima da linha do ombro, a bola deve ser levada na linha posterior a da cabeça e no momento do arremesso ser empurrada para frente com um movimento de rotação do úmero.
Os arremessos podem ser classificados em função da forma de execução:
• Com apoio - significa que um dos pés do arremessador ou ambos esteja(m) em contato com o solo.
• Em suspensão - significa que no momento do arremesso não há apoio de nenhum tipo do arremessador com o solo.
• Com queda - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o mesmo realiza uma queda, normalmente a mesma se dá dentro da área adversária e de frente - arremesso bastante comum entre os pivôs e eventualmente entre os pontas.
• Com rolamento - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o mesmo realiza um rolamento, na maioria das vezes um rolamento de ombro. Este tipo de arremesso é mais comum entre os pontas e eventualmente por pivôs.
Drible - É o movimento de bater na bola contra o solo com uma das mãos estando o jogador parado ou em movimento.


SUGESTÕES DE AULAS COM OS FUNDAMENTOS DO HANDEBOL


Empunhadura



Exercício 1: Empunhadura Individual
Descrição:
Posição Inicial: Todos os jogadores, livres pela quadra, com bola na mão.
Tarefa: Segurar a bola de forma correta, onde a superfície de contato é realizada pela superfície dos dedos e pela face palmar média da mão.
Variações:
• Para elevar o nível de complexidade, o aluno deve passar a bola de uma mão para a outra, sem que esta bola escape.
• Utilizar duas bolas, uma em cada mão.


Exercício 2: Empunhadura em Duplas Descrição:
Posição Inicial: Em duplas, os jogadores posicionados um frente para o outro, com os braços estendidos a frente do ombro, a uma distância de no máximo 1 metro. Os dois jogadores segurando a mesma bola, utilizando o exercício da empunhadura.
Tarefa: Cada jogador deve utilizar a força na realização da empunhadura para conseguir puxar a bola. Caso algum jogador consiga puxar, retornar ao início do exercício para realizá-lo novamente.
Variações:
• Utilizar o braço estendidos a frente do abdômen
• Criar nova posições para o braço que irá realizar a empunhadura.


Passes/recepção


Exercício 1: Passe acima do ombro na parede
Descrição:
Posição Inicial: O exercício será realizado individualmente, ficando o jogador de frente para a parede, a qual realizará o passe.
Tarefa: Lançar a bola contra a parede e recebê-la novamente. Neste momento o professor deve individualmente realizar correções, principalmente sobre a posição do cotovelo, que deve estar ligeiramente acima da linha do ombro.
Variações:
• Realizar o passe com ambas as mãos, notando a diferença entre as duas.
• Realizar neste mesmo exercício o passe picado, onde a bola deve bater no solo, depois na parede e retornando à mão do jogador logo em seguida.
• Determinar alvos na parede (círculos desenhados) para treinar a precisão do passe.
 Exercício 2: Passe acima do ombro em duplas
Descrição:
Posição Inicial: O exercício será realizado em duplas. Os jogadores devem se posicionar de frente, um para o outro, à uma distância de aproximadamente quatro metros.
Tarefa: Realizar o passe para o outro jogador e recebê-la novamente. Neste momento o professor deve individualmente realizar correções, principalmente sobre a posição do cotovelo, que deve estar ligeiramente acima da linha do ombro. Como o passe ainda não estará sendo realizado com perfeição, é interessante abordar as formas de recepção, para que o aluno a realize, independente da posição em que ela for recebida(alta, média e baixa).
Variações:
• Realizar uma série de passes com a mão direita e outra série com a mão esquerda, notando a diferença entre as duas.
• Realizar neste mesmo exercício o passe quicado, onde a bola deve bater no solo.
• Aumentar a distância entre a dupla.
• Determinar o local onde a bola deve ser recepcionada.

 Arremesso


Exercício 1: Arremesso com apoio parado
Descrição:
Posição Inicial: Todos os jogadores parados e espalhados atrás da linha de seis metros, de frente para o gol, sem goleiro.
Tarefa: Um aluno de cada vez deve arremessar a bola para o gol.
Variações:
• Determinar o local para a realização do arremesso (exemplo: ângulo superior esquerdo).
• Cinco alunos com uma bola distribuídos atrás da linha de seis metros (nos postos específicos ofensivos de pontas e armadores), ao sinal do professor ou técnico, todos devem arremessar a bola ao mesmo tempo.
• Utilizar uma seqüência, onde cada jogador arremessa por vez, utilizando assim o goleiro.


Exercício 2: Arremesso com apoio com deslocamento
Descrição:
Posição Inicial: Uma coluna de jogadores nas posições do armador central, cada jogador com uma bola.
Tarefa: Realizar o arremesso, de forma livre, sem cobrar o ritmo trifásico. O arremesso pode ser realizado entre os nove e seis metros. Neste momento o professor pode corrigir a posição do cotovelo, bem como do pé de apoio no chão, que deve ser contrário ao braço de arremesso.
Variações:
• Realizar arremessos alternando os braços.
• Determinar o local que a bola deve atingir o gol (determinado pela divisão do gol em partes)
• Aumentar a distância do arremesso, em relação ao gol.
 Exercício 3: Arremesso em suspensão
Descrição:
Posição Inicial: Três filas nas posições de armador central, armador esquerdo e armador direito.
Tarefa: Cada jogador deve realizar o arremesso em suspensão. Neste momento o professor não deve interferir na forma de deslocamento do jogador (drible, ritmo trifásico). Ele apenas deve realizar as correções no apoio do pé que irá impulsionar o jogador para o arremesso em suspensão.
Variações:
• Utilizar um cone (deitado) para o jogador pular durante a fase aérea do arremesso em suspensão.
• Aumentar a distância do arremesso para o gol.
• Variar as posições de arremesso, de acordo com a posição inicial.


Drible


Exercício 1: Drible Individual
Descrição:
Posição Inicial: Cada jogador com uma bola, espalhados pela quadra.
Tarefa: Realizar o drible numa seqüência que será descrita pelo professor, ao mesmo tempo em que ele realiza as correções necessárias sobre a posição da mão e do braço em relação a bola.
Variações:
• A seqüência das variações fará o nível de complexidade crescer da seguinte forma: driblar parado em pé, driblar abaixando-se até sentar, driblar deitado até erguer-se novamente, deslocar-se andando, deslocar-se correndo, realizar paradas bruscas, realizar mudanças de direção e realizar tudo isso com ambas as mãos.


Exercício 2: Drible utilizando cones
Descrição:
Posição Inicial: Uma coluna no final da quadra de frente para uma coluna de cones colocados a diferentes distâncias um do outro.
Tarefa: O jogador deve driblar inicialmente andando e depois correndo, assim como com uma mão e depois com a outra, realizando o deslocamento em zigue-zague entre os cones.
Variações:
• Diminuir o espaço entre os cones.
• Fazer o retorno nestes mesmos cones, de costas.
• Utilizar o contorno (giro em volta do cone) para alguns cones.


Progressão


Exercício: Progressão com 3 passos
Descrição:
Posição Inicial: Vários tipos de materiais posicionados entre a linha de seis metros e a linha de nove metros, entre eles: 3 cordas esticadas, 3 arcos, 3 pés (formato) desenhado no chão, etc.
Tarefa: Os atletas devem realizar uma progressão com três passos para frente utilizando a posição correta dos pés de acordo com os materiais e/ou as sinalizações feitas no chão.
Variações:
• Realizar três passos andando.
• Realizar três passos correndo.
• Estimular um aumento progressivo da velocidade de execução;
• Aumentar a amplitude das passadas
• Incluir um salto no final da realização do ritmo trifásico


Ritmo trifásico


Exercício 1: Ritmo trifásico
Descrição:
Posição Inicial: Idem ao exercício anterior, só que com a bola empunhada.
Tarefa: Idem ao anterior, utilizando a bola e uma das mãos.
Variações:
• Idênticas às do exercício anterior.
Exercício 2: Ritmo trifásico com finalização
Descrição:
Posição Inicial: Idem ao exercício anterior, porém cada jogador com a bola empunhada de frente para o gol, próximo da linha de 9 metros, para realizar o arremesso.
Tarefa: Idem ao anterior e arremessar para o gol.
Variações:
• Aumentar a velocidade de execução.
• Aumentar a distância do gol.

LESÕES FREQUENTES NO HANDEBOL

O ombro, o joelho, o tornozelo são os principais locais lesionados dos praticantes desse esporte. As mãos e os dedos também são bastante afetados visto que o handebol, assim como o basquete, é um esporte de altíssimo contato físico.


Atletas dessa modalidade realizam cerca de 48.000 arremessos por temporada, com velocidade média de 130km/h. A energia envolvida nesse fundamento básico do esporte é elevada, afetando e ultrapassando o limite fisiológico dos ombros.


Os mecanismos de lesões no ombro do atleta ocorrem por meio atraumático e/ou traumático. Os movimentos repetitivos, principalmente dos atletas arremessadores, são responsáveis por grande número de lesões atraumáticas.


Os atletas, muitas vezes, apresentam clínica de dor ântero-lateral sugestiva de síndrome do impacto.


Estudos junto aos atletas de handebol afirmam que as lesões nos ombros são as mais graves e persistentes, mas que lesões nos joelhos, nos tornozelos e nas mãos são as mais freqüentes.


Localização das Lesões (% de lesões):
Joelho - 18,9%;
Tornozelo - 17,9%;
Mão - 17,4 %;
Ombro - 8,1%;
Coluna - 7%.


Em relação aos tipos de lesão:
Entorse - 35,3%;
Contusão: 12.5%;
Rótula Muscular - 11%.



PRATIQUE HANDEBOL SEM SE MACHUCAR


Não abra mão de protetores, eles evitam lesões, jogadores profissionais usam tornozeleira, joelheira, cotoveleira e protetor bucal, por que você não?

O HANDEBOL DO BRASIL

Pois é, o nosso Handebol ainda esta longe de se tornar uma potência mundial, mas se formos comparar sua realidade hoje, poderíamos dizer que estamos no caminho certo, há poucos anos éramos freguêses de Cuba e Argentina, agora o Pan é nosso nos dois naipes e estamos endurecendo o jogo até contra os europeus.

domingo, 23 de março de 2008

A história do handebol

A história do handebol
Homero, na Odisséia, foi quem primeiro citou o handebol, depois foram os romanos, mas a Alemanha é quem iniciou o jogo como se conhece hoje.


O jogo de “Urânia” praticado na antiga Grécia, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas é citado por Homero na Odisséia.
Também os Romanos, segundo Cláudio Galero (130-200 DC), conheciam um jogo praticado com as mãos, “Hasparton”.
Em meados do século passado (1848), o Prof. dinamarquês Holger Nielsen criou no Instituto de Ortrup, um jogo denominado “Haaddbold” determinando suas regras.
Na mesma época, os tchecos conheciam jogo semelhante denominado “Hazena”. Fala-se também de um jogo similar na Irlanda, e no “Sallon”, do uruguaio Gualberto Valetta, como precursor do handebol.
Todavia o Handebol, como se joga hoje, foi introduzido na última década do século passado, na Alemanha, como "Raftball". Quem o levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então Secretário da Federação lnternacional de Futebol. Em 1919, o professor alemão Karl Schelenz reformulou o "Torball", alterando seu nome para "Handball" com as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica para o jogo com 11 jogadores.

Início do esporte: partidas disputadas em campos de futebol

Em 1936, foram padronizadas as regras internacionais da modalidade. No mesmo ano, o esporte entrou no programa olímpico nos Jogos de Berlim, sendo disputado em gramados de futebol. No ano de 1966, os jogos de handebol em campo gramado foram descontinuados, passando o esporte ser realizado somente em salão. Em Munique em 1972, voltou já no formato atual, em quadras de ginásios.
O Handebol no Brasil

Após a I Grande Guerra Mundial, um grande número de imigrantes alemães vieram para o Brasil estabelecendo-se na região sul, trazendo consigos atividades recreativas e desportivas por eles praticadas, dentre os quais o então Handebol de Campo.
O Handebol de Salão somente foi oficializado em 1954 quando a Federação Paulista de Handebol instituiu o I Torneio Aberto de Handebol.
Este Handebol praticado com 7 jogadores e em um espaço menor agradou de tal maneira que a Confederação Brasileira de Desportos - CBD órgão que congregava os Desportos Amadores a nível nacional, criou um departamento de Handebol possibilitando assim a organização de torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias masculina e feminina.

Atualmente o handebol é praticado em mais de 180 países por cerca de 31 milhões de pessoas, com pouco mais de 1 milhão de times espalhados por todo o mundo. Dessas nações, 155 são filiadas à IHF (International Handball Federation), que é a federação internacional deste esporte.
Na Europa é o principal esporte, comparando-se ao Futebol.
No Brasil, o Handebol é o esporte mais praticado nas escolas brasileiras, são quase 20 mil praticantes,